quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Projeto Parque Gomn


                                          QUER O PARQUE GOMM?
Emoticon smile
Aprisionada por grades e desprovida de um uso que efetivamente a dignifique perante a população, a Casa Gomm se vê PRIVADA de jardins que lhe dêem sentido paisagístico e se encontra SEGREGADA do que restou do Bosque Luísa Bueno Gomm (a área de mata atrás da casa), bosque este que sempre caracterizou a história da edificação, desde 1913.
Ao ser tombada pelo patrimônio histórico e artístico do Estado do Paraná, em 14/04/1989 (CLIQUE AQUI: http://goo.gl/iuYW0T), a proteção incidiu sobre uma "residência em madeira, construída pela família Gomm, com conclusão da obra datada em 1913. A solução plástica, de volumes irregulares em seus recortes e sua composição, lhe confere valor de originalidade, constituindo-se em valor exemplar único. Está localizada em EXTENSA ÁREA VERDE QUE DEVE SER PRESERVADA como entorno do edifício". E ainda: "É a mansão que a família Gomm construiu, NO MEIO DE UM MAGNÍFICO TERRENO INTENSAMENTE ARBORIZADO, no Batel" (1989).



Mosaico feito por voluntários .


Hoje não há nada disso. A Casa Gomm não está "no meio" de NADA, muito menos de um "magnífico terreno intensamente arborizado". O que se vê é uma triste casa estadual sem jardins, cercada por lúgubres grades e ilhada por um mosaico de lotes municipais. Uma Casa FECHADA para o Futuro.
Este absurdo quebra-cabeças imobiliário foi causado pelo degenerado planejamento urbano municipal e pela risível política estadual de proteção aos bens tombados que, juntos, permitiram a degradação e o encolhimento do bosque, o deslocamento da casa de seu local original para um fundo de vale (praticamente em cima do Rio Ivo canalizado) ao longo dos últimos 15 anos, tudo para permitir a construção do grande mastodonte comercial que se vê ao fundo da foto.
Apenas o PROJETO EXECUTIVO DO PARQUE GOMM (CLIQUE AQUI:https://goo.gl/zHIfjT) elaborado entre A Salvemos o Bosque da Casa Gomm e a Prefeitura de Curitiba é capaz de dar SENTIDO, ALCANCE e CONTEÚDO à área envoltória da Casa Gomm e de seu bosque, senão de forma idêntica, ao menos dentro do espírito geral do tombamento de 1989.
Curiosamente, as próprias autoridades estaduais de tombamento - que desde 2013 ocupam uma casa que tinha tudo pra ser MUITO MAIS que uma repartição pública - são hoje o principal ENTRAVE à aprovação deste projeto executivo do parque.
Sob o pretexto e subterfúgio de nebulosos argumentos técnicos ou mediante alegações marotas de que a frequentação do parque "não é sadia" (confira se é isso mesmo em nossos arquivos:https://goo.gl/dOVQ81), tudo é feito para que a Casa Gomm permaneça COMO ESTÁ - ou seja: segregada de sua área envoltória e invadindo área pública MUNICIPAL, de modo a que se mantenha o estacionamento ILEGAL (ou ao menos IMORAL) de veículos particulares destes mesmos servidores estaduais, exatamente no ponto onde, segundo o projeto, deveria passar uma trilha ecológica margeando o bosque e em memória ao Rio Ivo.


Temos confiança de que tal entrave será sobrepujado e que as vozes contrárias a este movimento cívico (que, rancorosas e ensimesmadas, ecoam lá dentro da Casa Gomm) terão de mudar de tom em relação a nós, pois estamos (ou deveríamos estar) DO MESMO LADO: o lado da proteção e valorização de nosso patrimônio cultural e do fortalecimento das políticas de tombamento.
Porque é tempo de remendar os cacos e costurar os farrapos de tantos desmandos urbanísticos e tantas ofensas ao patrimônio cultural do Estado do Paraná e do Município de Curitiba. Porque é tempo de criar oParque Gomm.






Todos os Sábados o pessoal se reúne no Parque Gomn para cuidar da Natureza e embelezar as paredes com pintura e grafite, no mosaico a Leda Emi Sew quem orienta os participantes e eu tive o prazer de me juntar ao grupo e pode colaborar um pouquinho com esse lindo projeto.





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